O presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Dyogo Oliveira, disse nesta quarta-feira que o setor de seguros não percebeu até o momento algum impacto no faturamento com o crescimento das apostas no país, por meio das “bets”, mas que os números desse avanço “são assustadores” e que podem ter efeitos na economia como um todo.
Segundo Oliveira, o “fenômeno das bets” está tirando parte da renda disponível e tem despertado a preocupação de alguns setores, mas ainda não afetou o Produto Interno Bruto (PIB) do país. A fala foi feita em meio à apresentação de novas projeções da entidade tanto para o mercado segurador quanto para a economia do Brasil.
A CNseg espera que o PIB cresça 3% neste ano, acima dos 2,5% previstos ao fim de 2023. A entidade projeta ainda a Selic a 11,75%, o IPCA com variação de 4,11% e o dólar a R$ 5,33 no fim deste ano. No fim de 2023, o esperado era Selic a 9%, variação de 3,86% no IPCA e dólar a R$ 5,04.
Já o setor de seguros deve avançar 11,8% no ano, desconsiderando a saúde suplementar e o DPVAT (seguro obrigatório para quem tem veículos automotores). A projeção anterior, de junho, apontava um crescimento levemente menor, de 11,5%.
O levantamento mostra ainda que R$ 3 bilhões do que foi gasto em jogos e apostas em agosto, de um total de R$ 21,1 bilhões, vieram de recursos do Bolsa Família.
Fuente: Valor
Proveemos información Técnica y Financiera del Mercado Asegurador