A proteção veicular tem se destacado como uma opção interessante para os motociclistas que buscam segurança contra roubos, furtos e acidentes, principalmente nas grandes cidades. Tradicionalmente, o seguro de motocicletas sempre foi a principal alternativa para esse tipo de cobertura, mas agora uma nova solução começa a ganhar força: a proteção veicular. Regulamentada recentemente, essa modalidade promete ser uma concorrente direta do seguro convencional, com um diferencial importante: o custo.
A proteção veicular para motos era um serviço informal até janeiro deste ano, quando foi sancionada a Lei que regulamenta a sua prática no Brasil. Essa regulamentação trouxe maior transparência e segurança para as cooperativas e associações que oferecem esse tipo de proteção. De acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), espera-se um aumento significativo na frota de veículos protegidos por esse modelo, com a expectativa de inclusão de 5 a 8 milhões de motocicletas no mercado, representando um crescimento de até 30%.
A grande vantagem da proteção veicular é o seu custo, que tende a ser bem mais acessível do que o seguro tradicional. Mas como funciona exatamente esse modelo de proteção? Em essência, ele é baseado em uma estrutura cooperativa. Os motociclistas interessados se associam a uma cooperativa ou associação de proteção, onde contribuem com uma mensalidade. Esse dinheiro arrecadado é destinado a formar um fundo coletivo, que pode ser utilizado para cobrir os custos de danos ou perdas dos veículos, como em casos de furtos ou acidentes.
Como funciona a proteção veicular?
Ao optar pela proteção veicular, o motociclista faz parte de uma associação composta por outros proprietários de motos. O valor mensal pago pelos associados é usado para criar um fundo de reserva, que serve como garantia para cobrir custos de indenização ou reparação dos veículos em caso de sinistros. A regularização desse serviço pela Susep traz benefícios tanto para os consumidores quanto para as cooperativas, pois estabelece a obrigatoriedade de reservas suficientes para garantir as indenizações.
Além disso, as cooperativas passam a ser fiscalizadas pela Susep, o que assegura maior confiabilidade ao sistema. A Susep cobra uma taxa para essa fiscalização, o que pode, por consequência, gerar um pequeno aumento no valor das mensalidades. No entanto, mesmo com essa cobrança, a tendência é que o preço da proteção veicular permaneça mais baixo do que o de um seguro tradicional, visto que as associações de proteção veicular não têm fins lucrativos, o que permite a redução dos custos.
Seguro vs Proteção veicular: Vantagens e desvantagens
A principal vantagem da proteção veicular sobre o seguro tradicional é, sem dúvida, o preço. As mensalidades de proteção veicular costumam ser mais acessíveis, o que a torna uma opção atrativa para muitos motociclistas, especialmente para aqueles que têm motos mais antigas ou com um valor de mercado menor, que muitas vezes não são aceitas pelas seguradoras tradicionais. Outro ponto positivo é a menor burocracia envolvida na contratação desse serviço. O processo de adesão tende a ser mais simples, sem a necessidade de avaliações complexas, como é o caso das seguradoras.
Porém, o seguro tradicional ainda oferece algumas vantagens importantes. Um dos principais benefícios é a bonificação por bom comportamento do motorista, que pode resultar em descontos na renovação da apólice. Além disso, seguradoras costumam oferecer serviços adicionais como assistência 24h, chaveiro, borracheiro, entre outros, além de um prazo de indenização mais curto (geralmente de até 30 dias). Esses extras fazem com que muitas pessoas ainda considerem o seguro como a melhor opção, apesar do custo mais elevado.
A regulamentação e o futuro da proteção veicular
A regulamentação da proteção veicular traz uma nova perspectiva para o setor, conferindo maior segurança para os consumidores. Com a Susep supervisionando o processo e garantindo que as cooperativas possuam as reservas necessárias para cobrir eventuais indenizações, os motociclistas podem confiar mais nesse modelo de proteção. Além disso, o fato de as cooperativas não terem fins lucrativos faz com que o valor das mensalidades seja menor, o que é um grande atrativo para quem busca um serviço mais barato.
A lei também garante que as cooperativas passem a ter uma administração mais organizada, com a separação das contas de entrada e saída, o que proporciona uma maior transparência nas operações. Isso ajuda a reduzir os riscos de fraudes e aumenta a confiança dos motociclistas em relação à proteção veicular.
Apesar de ser uma solução mais barata, a proteção veicular não tem a mesma gama de benefícios extras que o seguro oferece. Serviços como assistência 24h e o prazo curto para indenização, que são características típicas de seguradoras, ainda fazem com que o seguro tradicional seja mais vantajoso para alguns motociclistas. No entanto, para aqueles que não necessitam desses benefícios extras ou que buscam uma opção mais em conta, a proteção veicular é uma alternativa promissora.
Escolha inteligente para motociclistas
A proteção veicular se apresenta como uma solução mais acessível e com menos burocracia, sendo uma opção interessante para muitos motociclistas, especialmente aqueles que têm motos mais antigas ou que buscam um custo mais baixo. A regulamentação da proteção veicular pela Susep é um marco importante, pois traz mais segurança e transparência para o serviço, além de permitir que ele seja amplamente utilizado. Enquanto isso, as seguradoras continuam a oferecer serviços de maior abrangência e vantagens extras, o que as torna a escolha preferida para quem busca mais benefícios além da proteção contra furtos e danos. Cada modalidade tem suas vantagens, e cabe ao motociclista avaliar qual delas se adapta melhor às suas necessidades.
Fuente: Agro Motors
Enlace: https://www.agoramotors.com.br/portecao-alternativa-ao-seguro-tradicional/
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